Que pureza tem
O Ser perdido
No isolamento da floresta?
A festa que a natureza fez,
Perdi,
Nem vi brotar
O fruto da mãe terra.
Tanto se fez
Na busca pelo alimento,
Que temos que pagar
Pelo essencial gratuito,
Obedecendo regras,
Defendendo a paz,
Ouvindo os donos da verdade, dizerem:
Sinto muito.
O ancião morreu, ou cumpriu sua tarefa?
O sonho dourado de perfeição
Caiu da minha mochila
Na vinda pra cá,
E agora não sei
Se verei a grande festa do ancião,
Ou volto no tempo
Desesperado à procurar.
Até agora me falaram verdades confusas,
distorcidas de tudo que eu acredito.
Prefiro acreditar
Na verdade profunda
Do grandioso Ser perdido.
Tony Borba
terça-feira, 31 de julho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Tony, tu tá mais rápido que eu..:D mas também está mais competente, então está ótimo!
Senhor Alaranjado,
Ainda assim, alem de agradecido, julgo importantíssimos nosso diálogos... Tu me explica teu processo criativo... e eu te explico o meu... esse do sonetinho, o último... tem umas coisas pra te explicar, interessantes.. sobre arte poética mermo!
Postar um comentário