O Sol chegou, mas não avisou
Fica só por ali espiando os acontecimentos
Nem vai nem vem
Parece pedra, vai ficar por ali, não se sabe até quando.
Hoje terá mais um domingo daqueles
Cheios de nada demais
Um dia manso, bem alheio
Sem contornos de tribunais.
Chama Tony, Renato, outros poetas da cena local,
E os agrega, todos, em sua mesa sempre fictícia
Um deles suspira e filosofa (No domingo à tarde, existe algo de expulsão do paraíso, véspera de cumprimento de sentença, arquitetura de adeus)
O outro levanta, bate palmas e pede mais uma cerveja.
Vão ficar por ali até não se sabe quando...
domingo, 9 de setembro de 2007
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Um comentário:
Urgencia atemporal vivido num dia comum de uma época qualquer. Muito bom.
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